
De repente a boca ficou seca. Os olhos mais abertos que nunca e um esforço imenso para os manter assim. As mãos quietas, sem acção. Mas a boca, ai a boca, a boca tão seca. Um desconforto na alma que só ela saberia contar. Um aperto no peito tão pesado como o céu, se nos caísse em cima. A música a passar no escuro. A luz da tarde a morrer e a querer entrar pelas frestas da janela. As tuas mãos enormes. Tão grandes que são as tuas mãos!
2 comentários:
Muito bom. Muito boas fotos, muito bom o desvaneio, muito boa expressao.
Belo Blog.
não sei se tem mais impacto a foto, ou o texto
Enviar um comentário