terça-feira, novembro 26, 2013

Não achava - pelo menos de uma forma tão forte - que quando uma coisa má acontece serve para nos ensinar alguma coisa muito importante, ou para nos tornar (ainda mais) imunes a certas e determinadas situações. As últimas semanas foram as piores da minha vida, nunca o chão me tinha faltado como todos os dias me tem escapado. Se eu achava que tinha sido obrigada a crescer rápido demais, agora acho que, com tamanha crueldade, os dias se encarregaram de me dar as responsabilidades que jamais pensei ter nas mãos. Talvez daqui a uns anos eu compreenda tudo isto e analise de forma mais optimista, mas agora nem sequer estou perto de chegar à mínima lucidez. Os infortúnios são como peças de dominó dispostas umas atrás das outras, se uma desaba, faz colapsar as restantes. O que ainda me mantém acordada é a prometida bonança depois da tempestade, e a tua mensagem que fez desabrochar as borboletas adormecidas dentro dos casulos da minha barriga.

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