quarta-feira, março 27, 2013


Todas as noites de sábado eram iguais. E todos os amanheceres de domingo também. Depois de tudo 'aquilo', entrávamos num táxi e ouvíamos a música que passava, umas vezes em silêncio, outras vezes às gargalhadas e ainda outras sem prestar qualquer atenção. Contávamos os trocos minutos antes de sair e fazíamos contas de cabeça. Éramos tão felizes. De todas as minhas melhores amigas, acho que ela era a mais parecida comigo. Dançávamos juntas, partilhávamos cigarros, bebíamos vodka até ficarmos dormentes e trocávamos músicas de consolação depois de um amor perdido. Eu era muito feliz. Muito, muito feliz.

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