sábado, novembro 17, 2007


Do alto do parapeito daquele corredor longo e escuro quando já são seis da tarde, observo a vida dos que passam lá em baixo, apressados, cruzando-se sem se olharem nos olhos. Lá dentro discutem-se ideias, vertigens, baralham-se sensibilidades. Aprendi a viver um dia de cada vez, a Sé marca as horas que passam com a mesma fugacidade dos minutos. Por entre o fumo do teu último, sempre o último cigarro, penso na corda de fogo que é percorrer os trilhos da saudade.

1 comentário:

Sílvia Aguiar disse...

Interessante...


As vezes escrevo num canto isolada observando a loucura das pessoas no dia-a-dia...


:)

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