
As coincidências enleiam as pessoas. Gostamos de alguém porque nos faz lembrar uma pessoa especial da nossa vida, tem a voz igual, a luz da menina dos olhos idêntica, aquela maneira de nos pousar o olhar. Depois, aos poucos, queremos à força tomar o velho sabor. Tentamos inexplicavelmente desenhar a recém conquista até que fique tal e qual a velha paixão. Sem querer dizemos as mesmas palavras, fazemos as mesmas coisas, oferecemos os mesmos perfumes, seguimos o mesmo ritual. E há um dia em que tudo se desfaz e nos sentamos numa esplanada à espera da próxima coincidência. Até aprendermos que não há coincidências.
5 comentários:
E tantas e tantas vezes repetimos as mesmas coisas à procura daquele gostinho especial, das borboletas na barriga, como eu lhe chamo...e no fim...nada!!!
É a triste verdade.
sem palavras! li todos os outros posts mas apeteceu-me comentar este,é que é daqueles que nos coloca um sorriso melancólico e sincero a bailhar nos lábios*
imagem com ternura...texto com força...
força!
é verdade.
não acredito em coincidências.
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