quarta-feira, janeiro 31, 2007


Um dia acordamos submersos numa batalha sem fim, onde há sangue, gritos de guerra, rostos unidos por uma vitória longínqua e desconhecida. Enfrentamos todos os adventos, terminamos todas as acções com um sorriso de glória e com a alma cheia por termos conseguido!
Depois sentamo-nos no chão, as mãos feridas, sem fôlego e observamos o sol, que se esconde de uma maneira tão melancólica que quase nos faz chorar. A seguir seguimos o nosso caminho, cada um para seu lado, o coração receia outras mais batalhas, mas sabe perfeitamente ser essa a sua razão de viver.

3 comentários:

milhafre disse...

passeio aqui porque a ausência de vento tirou-me a inspiração para continuar hoje a trilhar rumos no meu blog.
passei aqui pela ternura que colocas-te num comentário anterior no meu blog, pela vontade de mergulhar nessa ternura, nessa magia toda que se revela neste espacinho, ao faze-lo, ao ler este post a beleza da tua foto, a essencia do teu texto penetrou-me quente a acesa nas veias e refugiou-se nas minhas memórias.
Sabes as tuas palavras fazem imenso sentido, quantas vezes senti o que descreves, pior que isso quantas vezes damos por nós a travar a mesma batalha repetidas e repetidas vezes sem que ela tenha fim à vista ou se o tem, das raras vezes em que conseguimos triunfar somos obrigados a recuar, como se nada fosse ( tipo os soldados no vietname que quando conquistavam um monte eram levados a abandona-lo por não terem guarnição suficiente para o manter)
acredita sempre nos sonhos, maior do que a grandeza de concretizar os sonhos é a glória de ousar sonhar.

passa no meu blog.

Ana disse...

"o coração receia outras mais batalhas, mas sabe perfeitamente ser essa a sua razão de viver." tão verdade e tão assustador ao mesmo tempo*

[ momentos ] disse...

que foto linda!!

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