domingo, janeiro 21, 2007


Aqui uns vão para nunca mais, outros vêm despreocupados, cheios de planos. Metade deles têm medo de entrar nos aviões gigantes que nos esperam por de trás dos vidros, vê-se nos seus olhos inquietos. Só tu não chegaste, e eu tive que partir sem ti... Até nunca mais, disse eu em voz baixa, terias uma explicação, mas eu não a quereria ouvir. As promessas quase sempre ficam esquecidas por entre agendas, fotografias, perfumes ou bilhetes de comboios, na esperança de um dia virem a ser encontradas, muito tempo depois. Quase sempre o são.

1 comentário:

Ana disse...

E quando o são, assolam-nos de nostalgia... nunca andei de avião ritinha, mas acho q ja passei por qlqr coisa parecida com este "esperei por ti".

um beijo ternurento ,)*

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