quinta-feira, fevereiro 21, 2008


Mas há um dia em que finalmente descobrimos o que é o amor. E tudo aquilo que ele encerra, o bom, o efémero, o mágico. Falar de amor é difícil porque há tanto a dizer, palavras em catadupa que se sobrepõem. Mas no fim existe aquela incapacidade de falar, de verbalizar o quer que seja porque o peito está repleto de sensações diferentes, de tantos significados, de piscar de olhos que atravessam a alma. Falar de amor é difícil sim. É uma corda de fogo. É.

terça-feira, fevereiro 19, 2008


Não foi bom. Foi intenso. O momento mais importante da minha existência. Talvez. Hoje tenho de novo a magia que me fazia rodopiar no Verão. Poderia escrever mil linhas, falar da cor, do cheiro - sobretudo o cheiro - da chuva que estremecia lá fora. Poderia falar de tudo. Mas o tudo não se exprime em palavras.

domingo, fevereiro 17, 2008


Qualquer recreio de creche tem mais felicidade do que a que me sobra.

sexta-feira, fevereiro 15, 2008


não dou a minha alma a nenhuma objectiva fotográfica. desvio o olhar, baixo os olhos. elas roubam-nos tudo, a sensibilidade, o amor, a verdade, a consciência, a inocência... às vezes queria ir para um sítio bem longe, com sol o dia todo, com mar a perder de vista. fazes-me lembrar os flashes que encandeiam, que quase me cegaram.

segunda-feira, fevereiro 11, 2008


Ontem lembrei-me de tudo. Lembrei-me daquela noite em que adormeci a chorar. E isso diz tanto. Um adeus pode ser ao mesmo tempo um até já, como aqueles que pronunciados quando saímos de um bar iluminado por velas e com cheiro a incenso. Mas um adeus também pode ser um até nunca mais. Como os que dizemos com raiva e determinação para nunca mais lembrar. Já pensaste se jamais nos voltássemos a ver? Já pensaste se não houvessem esquinas propícias a encontros estonteantes que nos apanham de surpresa?

segunda-feira, fevereiro 04, 2008


Prende o cabelo. Olha ao espelho. Já nada faz sentido, eu sei. Mas dá uma oportunidade a ti próprio. Não desistas, por favor. As injustiças acontecem, nada seria o mesmo sem elas. Abraça-me, é Carnaval.

.